terça-feira, 29 de junho de 2010

DICAS PARA AS CRIANÇAS E JOVENS NA INTERNET




A equipe do Portal da Família pesquisou e condensou aqui algumas dicas de Segurança para ajudar as crianças no uso da internet.
Algumas Dicas de Uso
1 - Lembre-se que na Internet você nunca pode ter certeza sobre com quem você está conversando. Infelizmente, muitas pessoas mentem e alguém que se diz ser uma criança pode na verdade ser um adulto perigoso.
2 - Nunca divulgue informações sobre sua vida, como por exemplo seu último nome, seu número de telefone, onde você vive, ou onde é sua escola - sem perguntar primeiro para seus pais. Desconfie daqueles que querem saber muito sobre você, pois mesmo com poucas informações as pessoas podem descobrir onde você mora.
3 - Tenha em mente as regras de segurança quando estiver on-line: seu comportamento e os sites da Web que você visita determinarão em grande parte sua segurança on-line. Sempre siga as regras de uso da Internet, esteja você em casa, na escola, na biblioteca ou em outros lugares. Elas existem para garantir que você possa se divertir de maneira segura na internet.
4 - Sempre mostre respeito aos outros: trate as pessoas que estão on-line como você gostaria de ser tratado. Nunca envie mensagens de e-mail ofensivas ou desagradáveis. Lembre-se de que qualquer coisa que você escrever ou enviar on-line pode ser reenviado a outras pessoas - até mesmo seus pais ou sua escola! Portanto, não diga nada que você não queira que os outros o ouçam dizer.
5 - Fazer planos para encontrar seus amigos de Internet na vida real normalmente é uma idéia muito ruim - não concorde com isso - porque as pessoas na vida real podem ser muito diferentes do que elas dizem que são pelo computador. Se você decidir encontrá-los, leve seus pais com você e encorage seu amigo virtual a fazer o mesmo. Esta é uma idéia inteligente. No mínimo, faça com que seus amigos reais estejam sabendo o que você vai fazer.
6 - Desligue o computador se não se sentir confortável. Se alguém com quem você conversar ou alguma coisa que você vir quando estiver on-line o fizer se sentir desconfortável ou com medo, simplesmente feche o navegador e desligue o computador. Se você não fornecer informações suas a ninguém, ele ou ela não poderá ameaçá-lo, e você poderá simplesmente ignorar a pessoa (ou bloqueá-la) no futuro. Sempre avise aos seus pais ou professores se você se sentir com medo ou for ameaçado quando estiver on-line - eles sabem o que fazer.
7 - Se você receber e-mails suspeitos, arquivos ou fotos de alguém que você não conhece, remova-os para a lata de lixo. Você poderia ter muito que perder confiando em alguém você não conhece. Do mesmo modo, evite clicar nas URLs que lhe parecem suspeitas.
8 - Nunca distribua suas senhas para outros colegas.
9 - Nunca faça nada que possa custar dinheiro à sua família, como por exemplo compras on-line, a não ser que haja algum de seus pais ajudando você a fazer isto.
10 - Antes de você conversar com um desconhecido na Internet sobre algum problema que você está tendo, ou algo que você está sentindo, tente antes falar com um parente compreensivo ou um amigo e deixe-os saberem o que você está sentindo. Eles são um recurso melhor, mais confiável que um estranho em uma de bate papo.
11 - Evite entrar em salas de bate papo (chats) que parecem provocantes ou de muita discussão, e não deixa as pessoas on-line usarem o truque de fazer você pensar neles como amigos da vida real se você nunca os conheceu pessoalmente. E também não deixe as pessoas o envolverem em brigas on-line. Se você for procurar problemas na Internet, você achará isto, e coisas podem sair do controle rapidamente.

domingo, 20 de junho de 2010

DICAS PARA TER PAZ NO TRÂNSITO


1.    Uso do cinto de segurança obrigatório, nos bancos da frente e traseiros;
2.    Idade mínima para andar no banco da frente é de 10 anos, sendo que, seja necessário também que o padrão físico se adeque ao cinto, para que o mesmo possa segurá-la;
3.    Não atender ao celular, passar mensagem ou trocar o CD, quando estiver dirigindo;
4.    Crianças até 7 anos de idade, devem andar no banco traseiro e numa cadeira especial;
5.    Não ultrapassar o sinal vermelho;
6.    Atenção ao se aproximar da faixa de pedestre. Pare, se notar com antecedência um pedestre na calçada em um dos extremos da faixa em atitude indicando que pretende atravessar a via;
7.     Não dirigir após de ingerido bebida alcoólica;
8.       Verificar a luz de freio e os faróis antes de sair de casa para o trabalho ou para viagem;
9.      Verificar as pastilhas de freio dentro de um prazo indicado por profissionais especializados;
10.       Alinhar e balancear o automóvel em um prazo de seis em seis meses;
11.    Procurar ser gentil e solidário no trânsito com o propósito de que haja maior solidariedade no dia-a-dia;
12.    Menores de 7 anos de idade, não podem andar de moto.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

10 maneiras de prevenir e controlar a hipertensão - Parte 2

  1. Conte até dez: o estresse aparece como resposta do organismo às sobrecargas físicas e emocionais, desencadeando a hipertensão e doenças do coração. Uma das doenças relacionadas à estafa, ou seja, a doença mais conhecida como fadiga, que causa dores musculares e cansaço físico ocasionados principalmente pela combinação entre desgaste excessivo (sem respeitar um tempo de descanso e recuperação) e pela má alimentação. Nestes casos, o tratamento é uma mudança radical na rotina e na alimentação. As dicas dos especialistas são controlar s emoções e procurar incluir atividades relaxantes na sua rotina.
  2. Vitamina D sempre: um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados ao descontrole dos níveis da pressão arterial em decorrência da falta de vitamina D no organismo. A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como a manteiga, gema de ovo, fígado, entre outros, mas sua principal fonte de absorção é a luz solar. Com a falta da vitamina, o organismo feminino faz um esforço três vezes maior para manter seu equilíbrio circulatório e acaba sobrecarregando algumas funções como a irrigação das artérias, o que gera um aumento na pressão e desconfortos, como tontura e transpiração excessiva.
  3. Monitore seu coração: avaliações regulares não só ajudam a identificar o problema no começo, facilitando o tratamento, como servem para adequar o uso de medicamentos de forma mais eficaz. No mínimo uma vez por ano, todas as pessoas devem medir a pressão arterial. A recomendação é da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que alerta para esse simples exame como uma forma de prevenir problemas mais sérios. Quem já possui a doença deve ir medi-la a cada mês e ir ao médico a cada seis meses para verificar a medicação que está tomando.
  4. Benefícios adicionais do sexo: um estudo realizado pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, sugere que fazer sexo com certa frequência diminui os riscos de infarto fatal. A pesquisa contou com a colaboração de três mil homens de 45 a 59 anos de idade. De acordo com os cientistas, os homens que afirmaram ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual ficaram mais expostos ao risco de morte súbita. Eles descobriram que mesmo que a pressão arterial suba durante as atividades sexuais, a pressão subsequente é reduzida, mantendo uma relação de saúde para o organismo, afastando o risco de infartos.
  5. Tire as crianças da frente de TV: crianças que passam muito tempo em frente à televisão têm mais chances de apresentar elevação da pressão arterial independentemente do seu nível de gordura corporal ou peso, de acordo com um estudo publicado na revista científica Archives of Pediatric and Adolescent Medicine. A pesquisa analisou a relação entre a pressão arterial das crianças e sua escolha de passatempos passivos, como assistir à TV, usar o computador e ler. De acordo com os pesquisadores, ver TV é mais nocivo do que jogar vídeo-game, por exemplo, porque a ação de jogar demanda o mínimo de movimentos da criança. Enquanto a TV, além de estimular o comportamento passivo, normalmente vem associada ao consumo de guloseimas, como salgadinhos e biscoitos, cheios de sal e gordura, que também contribuem para o aumento da pressão.
Fonte: Minhavida

quarta-feira, 16 de junho de 2010

10 maneiras de prevenir e controlar a hipertensão - Parte 1


A pressão alta pode ser evitada com hábitos simples que farão bem a toda sua saúde:
  1. Um hábito prático e saudável: para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. Atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral.
  2. Reduza (não elimine) o sal: o excesso de sal na dieta leva à retenção de líquidos, acarretando a hipertensão. Por isso, maneire na hora de temperar a comida e diminua o consumo de enlatados e alimentos em conserva. Além disso, hoje existe uma boa substituição: o sal diet pode ser útil na dieta do hipertenso, substituindo parte do cloreto de sódio pelo cloreto de potássio - e nisso, ele é duplamente benéfico, por reduzir o sódio e por adicionar potássio, sendo esse último um elemento muito importante na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial. Além dos cuidados em relação ao consumo de sal, quem já apresenta a hipertensão deve seguir uma dieta balanceada, privilegiando frutas e verduras, carne magra, laticínios desnatados, grãos e cereais.
  3. Perdendo medidas: pesquisadores do Instituto de Nutrição da UFRJ descobriram que um mal, muitas vezes esquecido, tem grande influência na hipertensão: o acúmulo de gordura na cintura. O indicador é sinal de alerta quando as medidas ultrapassam 102cm para os homens e 88cm nas mulheres, pois essa gordura abdominal duplica as chances de hipertensão, infarto e diabetes. Para reduzir os alimentos gordurosos na alimentação vale incluir frutas, verduras e legumes. Cortar a carne não é preciso, mas dê preferência aos cortes magros como filé mignon e músculo.
  4. Beba com moderação: a redução da ingestão de álcool também auxilia o controle da pressão arterial, porém não é necessária a abstinência. Para não passar da conta, a recomendação é a seguinte: a ingestão de bebida alcoólica deve ser limitada a 30g álcool/dia contidas em 600 ml de cerveja (5% de álcool) ou 250 ml de vinho (12% de álcool) ou 60ml de destilados (whisky, vodka, aguardente com 50% de álcool). Este limite deve ser reduzido à metade para homens de baixo peso, mulheres e indivíduos com sobrepeso e/ou triglicérides elevados.
  5. Apague o cigarro: o tabaco, em conjunto às outras substâncias tóxicas do cigarro, eleva a pressão imediatamente, além de comprometer toda a sua saúde a longo prazo. "Parar de fumar é fundamental", alerta o professor de Cardiologia da Santa Casa de São Paulo, Ronaldo Rosa. Isso ocorre porque a nicotina do cigarro aumenta a pressão arterial - o que não significa que fumar cigarros com baixos teores de nicotina diminua consideravelmente o risco de doenças cardíacas.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Sal: O Mal do Século

Ao ser colocado na boca, o sal é dissolvido instantaneamente na saliva e logo se espalha pelas 10 000 papilas gustativas localizadas na superfície da língua. Uma ínfima porção dele (0,1% do total) é transformada em impulsos elétricos e segue em direção ao cérebro. Lá, ele é reconhecido pelo organismo. Os 99,9% restantes são engolidos, passam pelo estômago e pelos intestinos, onde estimulam a produção de substâncias envolvidas no processo digestivo. Só então, uma hora depois de ter sido ingerido, ele cai na corrente sanguínea para finalmente cumprir seu papel principal: o de regular a pressão arterial. O sal é o mineral com o maior número de funções no organismo. "Sem ele, não haveria apetite para boa parte dos alimentos, o processo de digestão seria incompleto e o sangue extravasaria pelas paredes dos vasos", diz Renato Sabbatini, neurofisiologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para que todos esses mecanismos ocorram à perfeição, basta 1,2 grama diário de sal. É um volume equivalente ao contido, por exemplo, em cinco azeitonas ou em três nuggets ou ainda em apenas um pão francês e meio. É muito pouco sal, no entanto, para o paladar que desenvolvemos na sociedade industrial. Por isso, o limite aceitável nas cartilhas médicas foi elevado para até 6 gramas diários. "Trata-se de uma quantidade compatível com o gosto e tolerável à saúde", explica Décio Mion, nefrologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo. O problema é que a maioria das pessoas tem o hábito de consumir muito mais do que 6 gramas. Não importa a cultura ou a classe social, abusa-se do saleiro. Em média, a ingestão mundial de sal per capita é de 10 gramas diários. Os brasileiros, em particular, ingerem inacreditáveis 12 gramas ao dia.

A partir desta semana, as recomendações médicas devem ficar ainda mais restritas, com a entrada em vigor das novas diretrizes das sociedades brasileiras de cardiologia, nefrologia e hipertensão. Elas passarão a preconizar o consumo de, no máximo, 5 gramas de sal por dia – o mesmo limite sugerido pela Organização Mundial de Saúde em 2005. A diferença de 1 grama entre a cartilha de 2006 e a de agora pode parecer irrisória. Mas tem uma repercussão enorme na saúde. Um estudo publicado em fevereiro passado, na revista científica americana The New England Journal of Medicine, determinou o impacto de tal redução. Passar a consumir 5 gramas de sal todos os dias, em vez de 6, evita 10% das mortes por doenças cardiovasculares, sobretudo infarto e derrame. O que representa, em termos globais, em torno de 1 milhão de vidas salvas anualmente. "Os benefícios aumentam proporcionalmente à quantidade reduzida", diz o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, presidente do departamento de hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

O sal começou a aparecer nas diretrizes médicas a partir dos anos 80, quando a Associação Americana do Coração relacionou o consumo excessivo do mineral a um aumento nos riscos de hipertensão, doença responsável por 54% das mortes por derrame e 47% dos óbitos por infarto. Descobriu-se que, depois da genética, o excesso de sal é o fator de maior influência para a pressão alta. Em exagero, além de ter ação vasoconstritora, o mineral aumenta o volume de sangue circulante pelas artérias, agredindo a parede dos vasos. A lesão, por sua vez, facilita o depósito de gorduras e reduz a síntese de substâncias vasodilatadoras. Com isso, as artérias enrijecem e têm seu calibre diminuído. A pressão arterial, então, sobe. O ideal é que ela não ultrapasse a marca dos 12 por 8. O primeiro número equivale à força do fluxo de sangue contra a parede dos vasos, quando o músculo cardíaco se contrai e bombeia sangue para o resto do organismo – é a pressão sistólica, ou máxima. O segundo número refere-se à medição no momento em que o coração relaxa e se enche de sangue – é a pressão diastólica, ou mínima. A partir de 14 por 9, o quadro é de hipertensão. No Brasil, 30% dos adultos estão doentes – o que representa cerca de 30 milhões de homens e mulheres. Em oito de cada dez desses casos, a hipertensão é produto de uma combinação de múltiplos fatores – e o consumo excessivo de sal é um aspecto preponderante. "Entre outros fatores de risco para a doença, estão obesidade, sedentarismo e stress", diz o ne-frologista Varujan Dicht-che-kenian, do Hos-pital das Clínicas, de São Paulo.

O agente pernicioso do sal é o sódio. Para cada grama do mineral, há 400 miligramas de sódio – os 60% restantes são de cloro, um composto praticamente inócuo. Cerca de 70% do sal consumido atualmente provém dos produtos industrializados. É o chamado "sal invisível". Os rótulos de tais produtos não informam a quantidade de sal, e sim a de sódio. Além disso, não se faz a discriminação entre o volume de sódio contido naturalmente no alimento e o acrescentado pela indústria. O sódio é utilizado em abundância sobretudo para a conservação dos produtos. "Como ele tem um grande poder de absorção, desidrata facilmente fungos e bactérias que poderiam estragar os alimentos", diz a nutricionista Maria Cecilia Corsi, da consultoria em nutrição Essencial Light. Quanto maior o prazo de validade de um produto, maior é a quantidade de sal utilizada no seu preparo. Há ainda outro dado. "O sal camufla o gosto dos ingredientes que deram origem ao produto", diz o nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração. Ou seja, quanto maior a quantidade de sal, menor será a qualidade das matérias-primas empregadas na fabricação do alimento e, consequentemente, menor será o seu preço. Pode fazer o teste. Escolha duas marcas de molho de tomate. Uma com um prazo de validade maior do que o da outra. O gosto do tomate estará mais ressaltado no molho mais caro e com prazo de validade mais curto.

Por pressão das entidades médicas e das organizações de consumidores, a indústria alimentícia vem mudando seu modo de trabalhar. Em 2008, a Unilever, por exemplo, grupo anglo-holandês com 400 marcas de alimentos, deu o primeiro passo rumo à redução de sódio. Desde então, 60% de seus produtos perderam 5% de sódio. Recentemente, a empresa americana Heinz anunciou que, até o fim de julho, pretende diminuir a quantidade de sódio em 15% na fórmula de seu ketchup. No início do ano, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, lançou uma campanha para estimular os restaurantes a reduzir em um quarto a quantidade de sódio de seus cardápios até 2014. Desde o fim dos anos 90, já estão disponíveis no mercado os "sais light", cujos teores de sódio são até 25% menores do que os do sal tradicional.
Fonte: www.veja.com por Adriana Dias Lopes

Related Posts with Thumbnails